O passado presente
Já teve o tempo que o querer de ser maior e melhor era
forte,já teve tempos que a luz dos meus olhos brilhavam com intensidade com o
novo descoberto,já teve tempo de eu pensar no que escrever,já escrevi poemas,versos,textos,todos
estes tão incompletos nesse mundo tão complexo.Rabiscar o papel sempre foi o
meu melhor calmante ,alivia meus pequenos males,uma mente fértil que libera as
melhores palavras na lembrança de um simples perfume,uma certa
musica.Escrevendo me descubro,que as vezes levo alguns sustos com a leveza que
escrevo palavras duras,aos meus olhos nunca mudei,ainda continuo uma menina,não
é medo de amadurecer,até porque isso é inevitável,hoje com a idade que tenho
sempre dou risadas de piadas passadas,me emociono com filmes passados como se
fosse a primeira vez a assistir.Hoje não quero escrever nada de rimas,nenhum
poema,aqui sempre foi meu refugio,meu abrigo e como eu disse no começo do
texto,esse querer de ser melhor nunca ficou tão distante,não sei se é porque o
melhor de antes eu já superei,ou deixei de me interessar,passei a vida inteira
ouvindo que sou muito calada,que falo só o necessário,nada de mais,nada de
menos,por Deus,será que é sou eu que acho que desperdiçar palavras é
crime?Palavras na mesma proporção que me encantam me assustam,não sei se
usa-las de forma desnecessárias salvaria algo,o silencio por si só já responde
muita coisa.Nesse momento em que aqui escrevo,elas fogem da minha mente com uma
rapidez que mal posso entende-las e criar sinônimos a elas,não adiantaria,perderia
sua essência,e confesso que escrever ainda é a terapia pra minha alma,a melhor
e mais eficaz de todas,então termino aqui esse texto pra lá de maluco que a
cada parágrafo me fez ri um pouco e fim.
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